DEIXAR DE SER GAY


Psiquiatras e Psicologos admitem a existência de uma patologia, dita "ego-distônica"
que significa que uma pessoa apresenta uma característica que não deseja ter, isso a torna infeliz, pois isso vai contra os seus desejos e aspirações mais profundas, essa patologia é estruturada da seguinte forma:
- O ser humano é composto de razão e emoção («coração», como se diz em linguagem corrente). Quando estes dois sistemas entram em conflito – quando o sistema de valores e crenças pessoais (razão) entra em conflito com as tendências naturais e instintivas da pessoa (emoção) – estamos em presença de um egodistónico.
Isto aplica-se a qualquer característica ou condição, física ou mental, nos quais se incluem, entre outros, a insatisfação com determinada particularidade física: altura, peso, tamanho dos seios ou do pénis, forma do nariz ou das orelhas, etc ou qualidade e defeitos pessoais tais como, ciúme e inveja desmedidos, timidez e insegurança excessivas, que o indivíduo experimenta como algo que se lhe impõe contra vontade e causa sofrimento.
No caso da homossexualidade o paciente não concorda com sua própria homossexualidade, e essa discordância é, para ele, uma fonte de sofrimento que
algumas correntes da psicologia acredita poder aliviar, atraves de “reprimir a homossexualidade”.
Pois bem, nesses casos, o que é esperado de um terapeuta?
Imaginemos um cirugião plastico receba um paciente que se queixa de seu nariz grande ou étnico, enquanto o proprio cirugião apresenta uma “napa” de responsa ou seja aquele nariz etnico do qual ele muito se orgulha, certamente esse cirurgião somente realizará a cirurgia por motivos financeiros, mas mesmo assim ele jamais deixará seu paciente totamente satisfeito pelo próprio asco que o cirurgião tem por pessoas que queira perder suas caracterisitcas etnicas, que ele tanto preza.
- Esse é um caso ego-distônico, o paciente não quer deixar de ter sua etnia, mas o fato de que ele não sentir-se bem com um nariz grande busca um cirugião para enquadrar-se dentro de seus conceitos estéticos.
- No caso na orientação sexual ego-distônica, o individui não consegue concordar com seus próprios desejos, seja ele qual for. As razões possíveis podem ser muitas, desde a propria aceitação até problemas sociais, profissionais enfim toda um vida, que passa a tornar a vida impossível numa sociedade precoceituosa que o reprime, ele passa a discordar de seu desejo porque ele não corresponde a suas expectativas de vida, dos pais que acabam por se tornar as dele também e por aí vai...
- Nesses casos, onde a mudança da sexualidade é "praticada", o terapeuta tentar resolver o problema confiando em sua própria visão, homofóbica é claro, e propondo-se "endireitar" o desejo desse que o consulta, o fato é, esse tipo de terapia, só tornará mais agudo o conflito, consciente ou inconsciente, que o paciente sofre.
- Em outras palavras, diante da ego-distonia, o terapeuta não pode tomar partido nem
pelo desejo sexual do paciente, nem pelas instâncias que discordam dele, uma vez que o papel do terapeuta é adptar o individuo a sua realidade sem que isso lhe cause danos ou desconfortos maiores, respeitando o fato de que essa pessoa está carregada de conceitos, aprendizados e também do inconsiente coletivo ( que tanto falou Jung).
- A pergunta que fica é a seguinte: Como vai viver um individuo que ao ver alterada sua identidade, mesmo que com seu proprio consentimento, em um mundo novo até então para ele inexistente.
- Essa proposta de mudança da identidade sexual de um individuo, deveria na verdade passar por um cirurgião plástico, que opera tira gordura, cartilagens, pele e as joga no lixo, pois na verdade, esse profissional altera a aparencia, certamente pode torna o egodistónico feliz com sua aparencia.
- Porem, qual o estrago de uma cirurgia plástica na psique de um individuo, onde não se pode jogar "fora pedaços" pois onde o cirurgião ira realocar os fatores culturais, educativos, morais e sociais.
- Seria na verdade o papel do terapeuta desenvolver meios para que esse individuo torne-se um "homossexual egossintónico", isto é, bem adaptado e feliz com a sua condição homossexual.
- Fazer esse individuo feliz, bem adaptado à vida em geral e tendo uma existência rica e preenchida, é na verdade o papel do psicolgo ou terapeuta, afinal, reprimir o desejo dos outros e o nosso próprio é uma atividade humana tradicional, e para isso não é preciso a intevenção de um psicologo ou terapeuta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Legal obrigado por participar você é muito importante para o Olhar Masculino Gay de Piracicaba