viado é sempre o filho do vizinho

Uma pesquisa realizada pelo jornal Gazeta do Povo com 605 moradores de Curitiba entre os dias 27 e 29 de outubro e divulgada neste domingo, 8, mostra em números uma realidade que nós conhecemos na pele: amigos gays são tolerados; filhos e parentes gays não tanto.

“A maioria das pessoas diz não ter preconceitos na hora de contratar um profissional homossexual".

"Grande parte também afirma que permaneceria indiferente diante da declaração de um amigo que diz ser gay".

"Mas quando o assunto envolve parentes próximos ou filhos, a opinião é completamente outra”

Mais da metade dos entrevistados, 53%, diz que não faria nada se um amigo se declarasse gay, contudo se fosse um filho ou um sobrinho, 33% afirmam que tentariam fazê-lo mudar de orientação sexual. Na família, conforme revela a pesquisa, o assunto homossexualidade ainda é um tabu: 81% das
pessoas acreditam que os pais são sempre os últimos a saber e os três principais motivos que levam os filhos a não contar são vergonha, medo e receio de decepcionar.

Vamos então analisar a melhor a característica de cada um.
A sociedade faz questão de impor um modelo machista a ser seguido, desde pequenos somos orientados a ser o “homem” da casa, ouvimos que meninos não choram e por aí vai.

Crescemos como “machões”, cheio de preconceitos já estabelecidos na infância, pelos pais e familiares o que reponde aos dados da pesquisa ou seja o maior problema é esta em em quem sera o "provedor"
Mix Brasil

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Um comentário:

  1. Posso dizer com experiência própria, criado como homem e só tendo a coragem de explorar o lado que gosta de homem após os 30 anos. Não houve uma imposição clara, mas uma pressão psicológica de não querer ter a possibilidade de decepção, rejeição e até distanciamento dos meus pais. O provedor viveu em uma realidade muito diferente, nunca se questionou sobre isso, a formação da pessoa tb interfere e muito. Uma pessoa "culta" já deve ter questionado isso em algum momento, mas quanto a pessoas mais simples isso é algo que é preferível nem pensar. Eu sou o filho e se eles não percebem algo diferente já é um indício de tampar o sol com a peneira. Prefiro lidar "sozinho" e até "sofrendo" com isso, que pra mim no início não parecia natural, pelo que eu fui criado e que com o tempo procuro me entender e me conhecer melhor. Não quero exigir que eles entendam algo que nem eu mesmo entendo completamente.

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